22 de março, Dia de Luta e Resistência. Vamos pra ruas!
Publicado: 20 Março, 2019 - 12h07 | Última modificação: 22 Março, 2019 - 10h29
Escrito por: Redação CUT-PE
22 de março é dia de ir às ruas para lutar pela aposentadoria
Na próxima sexta-feira, dia 22 de março, Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, a CUT Pernambuco, demais centrais e movimentos sociais vão às ruas de todo o país para lutar contra essa reforma que acaba com as chances de milhões de trabalhadores de se aposentar. É um esquenta para a greve geral que os trabalhadores vão fazer se Bolsonaro insistir em aprovar essa reforma perversa. Um Grande ato político no Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência – Rumo a Greve Geral, está marcado para a Praça do Derby, Recife, a partir das 15h.
Ao contrário do que diz o governo Jair Bolsonaro (PSL), a reforma da Previdência não vai garantir a aposentadoria das gerações futuras nem da atual, vai restringir o acesso à aposentadoria e reduzir o valor dos benefícios, em especial dos trabalhadores mais pobres. Se o Congresso Nacional aprovar o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 06/2019) milhares de trabalhadores e trabalhadoras não vão conseguir se aposentar e muitos se aposentarão com benefícios de menos de um salário mínimo. E os que já estão aposentados terão o valor dos benefícios achatados. A reforma de Bolsonaro é muito pior do que a do ilegítimo Michel Temer (MDB.
“Estamos chamando a classe trabalhadora para ir às ruas dizer não a essa proposta indecente que prejudica toda sociedade e, afeta principalmente, às mulheres e trabalhadores do campo. A CUT Pernambuco não tem acordo com a proposta de reforma de previdência do Bolsonaro” enfatizou o presidente da CUT-PE, Paulo Rocha..
A PEC impõe a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) se aposentarem, aumenta o tempo de contribuição de 15 para 20 anos para receber benefício parcial e acaba com a vinculação entre os benefícios previdenciários e o salário mínimo. Isso significa que os reajustes dos aposentados serão menores do que os reajustes dos salários mínimos. E mais: a reforma de Bolsonaro prevê que a idade mínima aumentará a cada quatro anos a partir de 2024. Ou seja, a regra para que um trabalhador possa se aposentar no futuro poderá ficar ainda pior. Além disso, cria o modelo de capitalização para beneficiar os bancos privados, este modelo não deu certo em diversos países da América Llatina. O governo mente mais uma vez, porque além de não corrigir injustiças, esta reforma só prejudica os mais pobres.