Escrito por: Assessoria de Comunicação da CUT-PE com informações adicionais da CUT Nacional
Na sexta-feira já eram 98.644 mortes - mais de 6 mil apenas em Pernambuco. A mobilização também fortaleceu a campanha #ForaBolsonaro, pelo impeachment do presidente.
Logo cedo nas ruas de Carnaubeira da Penha, sertão de Pernambuco, as. trabalhadoras ligadas ao Sindicato de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares da cidade fizeram um ato em frente à sede da entidade com cartazes pedindo o fim do governo Bolsonaro. Na cidade, foram colocados inúmeros lambe lambe na sede do Sindicato denunciando as 100 mil mortes pela Covid-19. Em Petrolina, no Vale do São Francisco, trabalhadores distribuíram panfletos em alguns pontos da cidade. Em Garanhuns, no Agreste do estado, foi realizado um ato simbólico na Comunidade Quilombola de Atoleiro, no município de Caetés, com plantio de mudas.
As manifestações e atos Dia Nacional de Luto e de Luta Fora Bolsonaro, começaram logo cedo em todo o País. Os protestos foram realizados por vários motivos, como o ataque à democracia, a liberdade de expressão, a entrega do patrimônio nacional, através da privatização de empresas estratégicas para o desenvolvimento do Brasil, contra o desemprego e a falta de uma política econômica que retire o País da grave crise que enfrenta na atualidade A mobilização levada à Praça da Democracia, no Recife, foi marcada pelo sentimento de solidariedade às famílias das cerca de cem mil vítimas da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que poderiam ter sido evitadas devido à irresponsabilidade do atual governo.
Por outro lado, o ato nacional na Praça da Sé, no centro de São Paulo, foi marcado por um protesto pela vida e pelos empregos, que exigiu o fim do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL), formado por um grupo incompetente e omisso, que não conseguiu coordenar uma ação nacional para combater o novo coronavírus, nem criar uma política de manutenção dos empregos e da renda.
Organizado com os cuidados para se evitar aglomerações e manter o distanciamento social necessário para evitar a contaminação, o presidente da CUT, Sergio Nobre destacou que o “objetivo com este dia de luta, o 7 de agosto, nunca foi colocar milhares de pessoas na rua, no mesmo local, porque somos defensores da política de isolamento social para enfrentar a pandemia. Mas muitas dessas milhares de mortes teriam sido evitadas se o governo tivesse feito seu trabalho com competência desde o início da pandemia”.