Além de conquistar o ganho real, a negociação entre a categoria e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) garantiu a manutenção de todos os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
Fruto do acordo bianual firmado pelo Comando Nacional dos Bancários, a categoria bancária terá como reajuste, em 2021, a reposição do INPC acumulado no período (1º de setembro de 2020 a 31 de agosto de 2021) e aumento real de 0,5% para salários e demais verbas como vale-alimentação e vale-refeição, assim como para os valores fixos e tetos da PLR. Com data-base em 1º de setembro, o índice de reajuste será divulgado após 31 de agosto, com base no resultado do acumulado do INPC. Além de conquistar o ganho real, a negociação entre a categoria e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) garantiu a manutenção de todos os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), diferente de outras categorias que além de não conseguirem repor a inflação, perderam cláusulas em suas convenções de trabalho. “O Comando Nacional dos Bancários acertou ao negociar um acordo para dois anos, diante de uma conjuntura de fortes ataques aos direitos da classe trabalhadora, que amargou em sua maioria reajustes sem reposição da inflação. A proposta inicial da Fenaban era reajuste zero, redução da PLR e da gratificação de função, fim da cesta natalina, entre outras perdas para os trabalhadores. Mas, com mobilização na base e boa condução na mesa de negociação, conseguimos manter nossos direitos e ter um reajuste acima da inflação”, avalia o presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Fabiano Moura. A secretária-Geral do Sindicato, Cândida Fernandes, destaca que manter a política de valorização salarial é fundamental. “A conquista do aumento real neste momento de alta dos preços do alimento, combustível e da energia, é muito importante para os trabalhadores, e a unidade da categoria foi determinante para definirmos as cláusulas por dois anos. Agora, podemos focar nossa luta sobre temas como teletrabalho, saúde, combate ao assédio e defesa dos bancos públicos”, conclui.
Fonte: seec-pe