Escrito por: Imprensa CUT PE com CUT Nacional

Contra a destruição e pelo clima, trabalhadores (as) ocupam as ruas do Recife

A mobilização no, Recife, começou no início da tarde, na Praça do Derby, próximo do centro da cidade. Organizado pela CUT e as demais centrais sindicais, o ato reuniu trabalhadores e estudantes.

Rani Mendonça

Milhares de pessoas foram às ruas em todo o mundo na última sexta-feira (20/09) pelo clima. No Brasil, teve mobilização e luta contra a reforma da Previdência, que deve ser votada em primeiro turno no Senado nesta terça-feira (24/09), em defesa do emprego, dos direitos sociais e trabalhistas, do clima e contra a destruição do país.

A Greve Global pelo Clima foi realizada em mais de 150 países e os atos chamaram a atenção para a necessidade de redução da emissão de gases do efeito estufa, que provocam mudanças climáticas. A data antecedeu a Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), que será realizada na segunda-feira (23/09), em Nova York.

A mobilização no, Recife, começou no início da tarde, na Praça do Derby, próximo do centro da cidade. Organizado pela CUT e as demais centrais sindicais, o ato reuniu dezenas de trabalhadores e estudantes. Cartazes, faixas, banners e "falas" nos carros de som deixaram bem claro a indignação dos pernambucanos e pernambucanas.

Além disso, os manifestantes protestaram em defesa da Previdência, da Amazônia e do Meio Ambiente e contra a ação de despejo do Centro de Formação Paulo Freire, no Assentamento Normandia, na cidade de Caruaru. O Centro está com a existência ameaçada por uma decisão judicial da 24ª Vara Federal da Cidade que desarquivou um processo de 11 anos e determinou a reintegração de posse da área que ocupa.

O presidente da CUT Pernambuco, Paulo Rocha, reafirmou as bandeiras de lutas e os compromissos em defesa dos trabalhadores e das trabalhadoras, no Dia Nacional de Luta Contra a Reforma Previdência. Ressaltou que as manifestações são em defesa do meio ambiente e contra a ação de despejo do Centro de Formação Paulo Freire, no Assentamento Normandia, na cidade de Caruaru. "É importante estarmos juntos, mobilizados, na luta contra essa agenda de desmandos, retrocessos e  destruição. O governo federal já comunicou a privatização de 17 estatais, o que vai gerar mais desemprego e  destruir a economia do país. Por outro lado, a reforma da Previdência, vai dificultar o acesso de todos os brasileiros à aposentadoria”, pontuou.

Da 24 de setembro (terça-feira)

Amanhã (24/09), o Senado deverá votar o primeiro turno da reforma da Previdência e, para evitar esse desastre para a vida do trabalhador, A CUT está convocando a militância e os dirigentes sindicais para que compareçam em Brasília, para pressionar os senadores e mostrar a eles que a reforma prejudica somente os trabalhadores e não combate privilégios como anunciou o governo Bolsonaro.