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Dia 22: Ato Contra o fim da aposentadoria e em defesa do Ministério do Trabalho

A concentração será a partir das 08h, em frente à sede da antiga DRT, na Av. Agamenon Magalhães, bairro do Espinheiro.

Publicado: 19 Novembro, 2018 - 12h25 | Última modificação: 20 Novembro, 2018 - 15h51

Escrito por: Assessoria de Imprensa da CUT-PE

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A Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) e sindicatos filiados, com apoio de movimentos sociais, realizarão na próxima quinta-feira (22/11), Ato Público contra o fim da aposentadoria da classe trabalhadora e em defesa do Ministério do Trabalho. A concentração será a partir das 08h, em frente à sede da antiga DRT, na Av. Agamenon Magalhães, bairro do Espinheiro.

EM DEFESA DA PREVIDÊNCIA
Na Plenária Sindical da CUT-PE, realizada na última terça-feira, 13/11), os sindicalistas reafirmaram que a linha de ação desenvolvida em 2017 na campanha em defesa da Previdência pública, solidária e universal é a mesma que deve ser adotada para impedir as reformas que o futuro governo quer fazer.
Para a CUT, trata-se da defesa do sistema de Seguridade Social, conquistado em 1988, como resultado de décadas de luta e que comprovadamente não é deficitário, como alega o atual governo e a equipe de transição do próximo. 


Além disso, por conta do anúncio feito pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) na terça-feira (13) que o MT (Ministério do Trabalho) não deve perder o status de ministério, mas que será incorporado em outra pasta, o movimento sindical cutista diz ser é contra essa incorporação e afirma que os trabalhadores perderão direitos. 

RETIRADA DE DIREITOS
O presidente da CUT-PE, Carlos Veras, criticou a extinção do Ministério do Trabalho, anunciada pelo governo recém-eleito no Brasil. O sindicalista chama atenção para o risco de retirada de direitos e para a falta de respeito que a medida representa aos trabalhadores. “Diante de mais de 12 milhões de desempregados no país e depois da aprovação de uma reforma trabalhista que atacou diretamente os direitos dos trabalhadores, o governo recém eleito agora quer acabar com um órgão que já tem 88 anos de história na elaboração de políticas e das diretrizes para a geração de emprego e renda, atuando na fiscalização do trabalho, no combate ao trabalho análogo à escravidão e na garantia dos direitos trabalhistas”, ressalta. 

A CUT-PE frisa que ao promover a extinção do Ministério do Trabalho, o governo ataca profundamente os direitos fundamentais garantidos à classe trabalhadora. As instituições de proteção ao trabalho existem para garantir o pleno exercício dos direitos sociais que a Constituição de 1988 estabeleceu. Extingui-las significa atacar diretamente esses direitos.