Desafios, propostas e estratégias em defesa da saúde do trabalhador
Neste momento, os trabalhadores e trabalhadoras enfrentam um cenário de contradições politicas, de retirada de direitos e retrocessos, daí a necessidade da realização desse fórum de caráter coletivo.
Publicado: 30 Setembro, 2019 - 11h25 | Última modificação: 30 Setembro, 2019 - 11h35
Escrito por: Imprensa CUT PE
A Secretaria Saúde do Trabalhador da CUT-PE realizou na sexta-feira passada (27/09), o Fórum Sindical e Popular de Saúde do Trabalhador. O evento foi realizado no auditório da CUT-PE, bairro de Santo Amaro/Recife. O objetivo principal foi de discutir e propor lutas em defesa da saúde da classe trabalhadora. É preciso frisar que, neste momento, os trabalhadores e trabalhadoras enfrentam um cenário de contradições politicas, de retirada de direitos e retrocessos, daí a necessidade da realização desse fórum de caráter articulador e coletivo.
Registramos presenças do presidente da CUT-PE, Paulo Rocha, do desembargador Fábio André de Farias do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), das secretarias de saúde do Trabalhador - Madalena Silva (CUT Naconal) e Luiza Batista (CUT Estadual) - de representantes de Centros de Referências em Saúde do Trabalhador (Cerets), da Fundacentro, além militantes, pesquisadores, entidades sindicais e, sobretudo, do Coordenador do Cerest de João Pessoa (PB), Kleber José da Silva, que foi o palestrante do evento.
Segundo a secretária Saúde do Trabalhador da CUT Nacional, Madalena Silva, é por demais importante a manutenção e promoção da saúde do trabalhador, bem como sua capacidade de trabalho, melhoramento das condições de trabalho. "A construção de propostas e apresentação de sugestões, sem dúvida alguma, foram produtivas e enriqueceram ainda mais o fórum",ressaltou.
Para Luiza Batista, da CUT Pernambuco, a necessidade e o papel estratégico que tem a saúde do trabalhador neste novo mundo do trabalho, com as novas relações e formas de contratação, são prioridades " Temos que levar e, consideração sempre a saúde e segurança; desenvolver culturas para o enfrentamento das lutas nas empresas de modo que os empresários promovam um clima social positivo”, acentuou.
Como deliberação foram aprovadas as propostas: fórum de resistência, espaço de reflexão, construção e elaboração de consensos; planejamento de ações para os trabalhadores do campo e da cidade; priorizar lutas e ações para dar mais visibilidade.