Escrito por: Assessoria de Comunicação da CUT-PE

Economia solidária e os novos desafios para o companheiro Admirson Medeiros (Greg)

O companheiro Admirson Medeiros Ferro Jr (Greg), do Sindpd, atuou durante sete meses na Secretaria de Comunicação da CUT Nacional, todavia, já trabalhava como secretário-adjunto, desde o inicio do mandato em 2019. Greg, nasceu em Recife, iniciou sua vida profissional em 1983 como operador de computador IBM e hoje é Analista de Tecnologia da Informação da ATI - Agência de Tecnologia da Informação de Pernambuco, graduado e pós-graduado em Gestão Pública pela Fundação Perseu Abramo via UNICAMP. Tem longa militância politica e, principalmente, no movimento sindical cutista.

Na Secretaria de Comunicação da CUT Nacional protagonizou ações e debates importantes, além de enfrentar desafios e articular estratégias que impulsionaram a comunicação cutista. Agora, ele assume a Secretaria da Economia Solidária, uma das novas secretarias criadas no 14º Congresso Nacional da CUT (Concut), ao lado de LGBTQIA+, Transporte e Logística e Aposentados, Pensionistas e Idosos. Ele destaca que a ideia agora é ampliar as ações de desenvolvimento solidário, como cooperativismo, comercialização, beneficiamento de produtos, formação, entre outras. Confira mais.

Qual a avaliação seu trabalho realizado na Secretaria de Comunicação?

Estivemos sete meses a frente da Secretaria de Comunicação e foi um período muito movimentado, neste curto intervalo de tempo tivemos três grandes eventos, o 1º de maio, onde tivemos a responsabilidade de apresentar para a sociedade às nossas pautas prioritárias para o Governo Federal, que acabou de ser empossado e além do ato em São Paulo, tivemos eventos em todo o Brasil. Além disso, a  SECOM fez uma cobertura Nacional, mostrando ao vivo o que estava acontecendo. Os 40 anos da CUT que ainda estamos comemorando e fazendo um resgate da história da maior central da América Latina; uma das maiores do mundo e o 14º CONCUT,  onde os debates sobre o futuro da classe trabalhadora foram travados e traçadas as estratégias para enfrentar os desafios que estão colocados para a classe trabalhadora.

As perspectivas e desafios para a nova Secretaria de Economia Solidária?

A Secretaria de Economia Solidária está sendo criada para cumprir o papel de fortalecer a construção de Políticas Públicas voltadas para a Economia Solidária a partir do fortalecimento da organização dos trabalhadores. O crescente número de trabalhadores na informalidade que não estão organizados serão a prioridade da secretaria. Vamos buscar a formá-los e organizá-los.

Na atual conjuntura política e sindical quais a prioridades?

As prioridades para o próximo período são: a organização sindical, precisamos repensar a nossa organização e o seu financiamento; o fortalecimento da democracia, através dos fortalecimento das instituições públicas e do combate as fakenews, discursos de ódio e preconceituosos; reconstrução do estado brasileiro, através dos conselhos de participação da sociedade e da construção das políticas públicas;

E o plano de lutas? Reconstrução do Brasil deve ser uma pauta constante?

Sim, o Plano de lutas está sendo sistematizado, foram muitas as propostas que vieram de todas as regiões. Continuaremos defendendo as estatais, a valorização do emprego e do servidor público, defendendo o meio ambiente, política de desenvolvimento  sustentável, distribuição de renda, acesso aos serviços  básicos de saúde, educação e moradia, combate a miséria e a fome, entre muitas outras pautas;

 Qual é a importância das brigadas digitais para enfrentar a extrema direita?

 As Brigadas Digitas é uma ferramenta que precisamos dedicar uma maior atenção, ela faz parte da nossa estratégia para alcançar as mentes e coração. Ela tem que está articulada com os Comitês de Luta, onde as Brigadas atuam nas redes e os Comitês na rua, levando as nossas propostas e combatendo a desinformação. Para isso teremos que ter muita formação, articulação, mobilização e ação dos nossos brigadistas.