Escrito por: Assessoria de Comunicação da CUT-PE
Nas ruas, avenidas e cantos desse País, vimos expressões e gestos contra um presidente que permitiu a proliferação da Covid-19 (mais de 220 mil mortos),insistiu no negacionismo contra a ciência.
As repercussões das manifestações - carreatas, atos púbicos e até protestos em bicicletas realizadas em 87 cidades, incluindo 24 capitais e o Distrito Federal, no último sábado, 23/01, exigindo o impeachment de Bolsonaro, mostraram de forma direta a insatisfação de milhares de brasileiros, com o presidente genocida, Bolsonaro.
Nas ruas, avenidas e cantos desse País, vimos expressões e gestos contra um presidente que permitiu a proliferação da Covid-19 (mais de 220 mil mortos), bem como insistiu no negacionismo contra a ciência; desrespeitou as famílias das vítimas; calou-se na falta de insumos e de vacinas para a imunização da população brasileira. Por isso, exigimos que o Congresso Nacional coloque com urgência os mais de 50 pedidos de impeachment em pauta.
No Recife, os protestos de sábado passado, foram organizados pela CUT Pernambuco que, sem dúvida alguma, foi a grande protagonista do evento, com apoio bastante expressivo das Frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo, centrais sindicais, partidos políticos e movimentos sociais e populares. Com mais de 10 km de extensão, mais de 1.500 carros e 400 bicicletas, a carreata/bicicleata ocupou a Avenida Agamenon Magalhães, em frente à antiga fábrica da Tacaruna, e às 11h, seguiu à Praia de Boa Viagem, superando todas as expectativas.
O ato foi encerrado por volta das 13h50, após os manifestantes fincarem cruzes e realizarem um minuto de silêncio em memória dos mortos pela Covid-19, na praia do Pina. Registre-se ainda que o formato da carreata/ bicicleata foi planejado para manter o distanciamento social recomendado pelas autoridades sanitárias, para garantir proteção e reduzir o risco de contágio da Covid-19. Tudo cumprido à risca.
Para ser uma ideia e dimensão: a hashtag #CarreataForaBolsonaro chegou ao 2° lugar nos assuntos mais comentados do Twitter no sábado passado. As carreatas lotaram também as outras redes sociais como Facebook e Instagram, com fotos, vídeos e declarações de incentivo às manifestações.
Diante do quadro de agravamento da pandemia do novo coranavírus no Brasil foi ligado o alerta vermelho para a importância de programas sociais de distribuição e garantia de renda para milhares de brasileiros que integram o quadro de desempregados. É preciso lembrar que foi encerrado em dezembro de 2020 por Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, ministro da economia, o auxílio emergencial, inicialmente de R$ 600,00 e depois rebaixado pelo próprio governo para R$ 300,00, mesmo sendo um valor pequeno, foi a garantia de sobrevivência de mais de 67 milhões de pessoas e uma “salvação” na geração de empregos formais para homens e mulheres em inúmeras cidades do interior.
Além da questão de distribuição de renda, alavancar a economia, sem o auxílio emergencial, vamos enfrentar graves problemas de sobrevivência, nas camadas de baixa renda da população, devido à pandemia. A inquietação reina em muitos lares de brasileiros.
Nessa semana foi realizada uma reunião On-Line, com quase 500 pessoas presentes - CUT, demais Centrais, Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo deliberam pela união de todos os setores e segmentos civis e políticos. A plenária deliberou três eixos de luta: 1) Fora Bolsonaro; 2) Vacina Já e para todos e 3) o retorno do auxílio emergencial; a pauta principal “Fora Bolsonaro” se tornou ainda mais necessária e urgente, com o agravamento da crise em 2021.
Na ocasião, foi aprovado e deliberado um calendário de lutas, finalizando com uma nova carreata para o dia 21 de fevereiro.
Vamos à luta! A luta não acabou e nem acabará!
#FORABOLSONARO