Geap prorroga prazo de adesão ao plano de saúde sem carência para consultas, exames e cirurgias
Após seis meses de intervenção da Agência Nacional de Saúde (ANS), comandada pela Previ, a Geap saiu de um déficit de R$ 179 milhões para um superávit de R$ 32 milhões.
Publicado: 08 Janeiro, 2014 - 11h48
Escrito por: Assessoria de Imprensa do Sintepe
A Geap prorrogou até o dia 4 de fevereiro, o prazo para servidores federais ativos, aposentados e pensionistas, de qualquer órgão, aderirem ao plano de saúde sem carência para consultas, exames, cirurgias ou qualquer outro tipo de procedimento. Graças a mudanças recentes, a adesão pode ser feita mesmo se o órgão de origem do trabalhador não tiver convênio com o plano de saúde.
O período para adesão sem carência à Geap também vale para trabalhadores de autarquias e fundações públicas. No entanto, nesses casos, as instituições devem assinar termo de adesão ao convênio e entregar ao Departamento de Políticas de Saúde, Previdência e Benefícios do Servidor (Desap), da Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento. “Procure saber no setor de Recursos Humanos de seu órgão se esse termo de adesão já foi enviado ao Desap. Se não foi, cobre”, alerta o coordenador geral do Sindsep-PE, Sérgio Goiana.
Estão disponíveis três tipos de planos de saúde para a comercialização: Geap Referência, Geap Essencial e Geap Clássico. Essas três modalidades também são as únicas disponíveis até agora para os servidores daqueles órgãos que já mantinham convênio com a empresa de saúde. Os novos convênios terão vigência de 60 meses.
Para outras informações sobre adesão ao Geap, o servidor poderá ligar para o 0800.728.8300 e/ou acessar o www.geap.com.br. No site do plano de saúde, o interessado também poderá imprimir formulário de adesão, que deverá ser entregue no setor de Recursos Humanos dos órgãos.
Após o dia 4 de fevereiro, a adesão sem carência à Geap só será possível para os novos servidores e seus dependentes, que aderirem ao plano até 60 dias após assumirem os cargos.
INTERVENÇÃO GEAP
Após seis meses de intervenção da Agência Nacional de Saúde (ANS), comandada pela Previ, a Geap saiu de um déficit de R$ 179 milhões para um superávit de R$ 32 milhões. Segundo o então interventor, Amibergio Barros de Souza Filho, agora o plano é o único da rede privada que paga com mais agilidade à rede credenciada. São até 30 dias para pagar as consultas e, até 60 dias, os procedimentos.
Para a secretária geral do Sindsep-PE, Graça Oliveira, todas mudanças ocorridas no plano de saúde até agora foram aparentemente positivas: “Bom seria se a empresa tivesse conseguido se autogerir, mas, já que isso não aconteceu, vamos torcer para que tudo dê certo, pois não podemos perder o patrimônio que é a Geap, com mais de 70 anos de história”.
CAPSAÚDE
Em nota divulgada no seu site, a Condsef esclarece aos servidores atendidos pelo Capsaúde que está promovendo esforços para evitar o reajuste anunciado pelo plano de saúde em dezembro passado. Ainda não se sabe qual será o índice de reajuste, mas a ideia é repassar aos trabalhadores os prejuízos decorrentes de más gestões.
“Com a recuperação da Geap após período de intervenção e de mudanças administrativas, ficou provado que os planos de auto-gestão são totalmente viáveis e podem sim ser ofertados aos trabalhadores a um preço menor que os demais planos privados”, dispara o coordenador geral do Sindsep-PE, Sérgio Goiana.