Uma chapa de trabalhadores se inscreveu para liderar à classe até 2023. O grupo é formado por novos e antigos gráficos, como o atual presidente Iraquitan da Silva.
Nesta quinta-feira (28), os gráficos sindicalizados poderão escolher nova direção do Sindicato da classe (Sindgraf) para os próximos quatro anos – mesmo período em que deve durar o governo Bolsonaro. Uma chapa de trabalhadores se inscreveu para liderar à classe até 2023. O grupo é formado por novos e antigos gráficos, como o atual presidente Iraquitan da Silva. O órgão convida todos os trabalhadores sindicalizados aptos a participarem da eleição, inclusive os aposentados que tem pleno direito.
“Apesar de ter chapa única, chamada de Agora é Nós, convocamos que todos sindicalizados e gráficos aposentados participem da eleição dia 28. A participação é fundamental para a categoria demonstrar a sua unidade e a valorização ao seu instrumento de luta pela manutenção e avanço de seus direitos. Seu instrumento de luta é a entidade da classe (Sindgraf)”, diz Iraquitan. Haverá uma urna fixa no sindicato das 8h às 20h. Outra urna estará passando pelas empresas em que existem gráficos sindicalizados.
GRÁFICOS, AGORA É NÓS – Será um grande desafio para todo o gráfico que assumir a tarefa de liderar a organização e a luta da categoria nestes 4 anos do governo Bolsonaro, que já aplica as suas políticas contra os trabalhadores, a exemplo da reforma da Previdência e o fim do Ministério do Trabalho. Será necessário muito enfrentamento aos ataques governamentais e patronais para a manutenção e o avanço nos direitos dos gráficos.
Para obter a continuidade dos direitos, salários e condições laborais justos da categoria será crucial a participação dos sindicalistas. Cada umprecisa encarar e assumir suas tarefas bem definidas conforme detalha o novo estatuto sindical. Mas como o sindicato é feito pelos próprios trabalhadores, será uma tarefa coletiva de todos os gráficos, inclusive dos não sindicalizados, agirem neste propósito.
A primeira tarefa de cada profissional gráfico neste ano é se associar ao Sindgraf-PE para garantir a ampliação da força do sindicato em defesa dos próprios direitos ora atacados. A direção sindical é só um instrumento da categoria. Os trabalhadores é que são o Sindgraf-PE.
Bolsonaro chegou e com ele elevaram-se os golpes de Temer contra os direitos da classe trabalhadora. O governo hoje ataca a aposentadoria. É preciso defendê-la. Temer já atacou as leis do trabalho da CLT através da reforma trabalhista e Bolsonaro quer destruir muito mais. Um conjunto de leis e até órgãos públicos (Ministério do Trabalho) e sindicais estão sendo dizimados. Só os trabalhadores podem resistir, mas é preciso unidade, organização e mobilização de todos gráficos.
Resta agora os trabalhadores se autodefenderam dos ataques dos governos e das leis contra a classe trabalhadora, como ocorreu há 96 anos quando os gráficos fizeram a grande greve do 7 de fevereiro. Nela, foi possível garantir direitos, condições de trabalho e o direito de organizarem seu sindicato para lutarem por interesses coletivos.
Se não intensificarmos nossa unidade e lutarmos já, perderemos até os nossos direitos convencionados garantidos na campanha salarial. Sem isso, os gráficos sentirão os efeitos negativos diante de vários direitos retirados da CLT – parte desses efeitos só continuam banidos da categoria devido a nossa convenção coletiva. AGORA É NÓS!