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Gráficos precisam vencer também no domingo para garantir direitos

Os trabalhadores nas gráficas convencionais e jornais demonstraram que a garantia dos direitos, mesmo quando patrões querem retirá-los, sempre dependerá da unidade.

Publicado: 26 Outubro, 2018 - 12h02 | Última modificação: 26 Outubro, 2018 - 12h06

Escrito por: Sindgraf-PE

Sindgraf-PE
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Neste domingo, dia eleitoral decisivo para a manutenção do emprego com direitos se a classe trabalhadora eleger Haddad, ou emprego sem direitos se escolher Bolsonaro, uma experiência bem atual da campanha salarial dos gráficos pernambucanos pode ajudar cada trabalhador a decidir como deverá ser sua participação na eleição para preservação de seus direitos. Os trabalhadores nas gráficas convencionais e jornais demonstraram que a garantia dos direitos, mesmo quando patrões querem retirá-los, sempre dependerá da unidade, consciência e atitude de cada trabalhador juntos. Tudo dependerá só de você. Por isso, os direitos dos gráficos se mantêm.  Porém, os direitos garantidos estarão ameaçados se Haddad não vencer. Tudo dependerá de você, gráfico e demais trabalhadores neste domingo.

Bolsonaro representará a derrota da classe trabalhadora, pois ele mesmo já declarou que o empregado deverá escolher o emprego ou direitos. E diz que sindicato do trabalhador só serve para atrapalhar a vida do patrão. Já Haddad diz o contrário: É preciso emprego com direitos e salário com ganho real. Eleito, Haddad garantiu revogar a lei da reforma trabalhista. Tal lei que deu poder aos donos dos jornais para nesta campanha salarial por a “faca no pescoço” nos gráficos para que aceitassem perder alguns direitos históricos ou todos em 30 dias, coisa que só não ocorreu devido a unidade dos trabalhadores em torno de sua entidade de classe (Sindgraf-PE).

 

Contudo, se a classe trabalhadora vacilar e eleger Bolsonaro onde o seu projeto é tirar direitos e aprofundar a lei da reforma trabalhista de Temer, a luta dos gráficos pode ter sido em vão na campanha salarial. O gráfico não pode eleger tal candidato que defende emprego sem direitos. Isso vai de contra tudo o que o trabalhador defende. “Nossa campanha salarial já deu o recado: Bolsonaro Não! E fez quando garantiu emprego do gráfico com todos os direitos e bom reajuste salarial, conforme Haddad defende. Portanto, para preservação das conquistas, precisamos vencer também neste domingo, elegendo Haddad presidente do Brasil”, fala Iraquitan da Silva, presidente do Sindgraf-PE e diretor da Confederação Nacional da classe.