A tradicional manifestação popular escolheu como lema 'Você tem fome e sede de quê?', e reuniu ativistas, trabalhadores e trabalhadoras, grupos, entidades, pastorais e movimentos sociais.
Com atos públicos, manifestações e caminhadas, a 29ª edição do Grito dos Excluídos e Excluídas tomou às ruas de 26 estados para propor uma reflexão sobre a garantia de vida digna para os segmentos da população marginalizados e em vulnerabilidade. A tradicional manifestação popular escolheu como lema 'Você tem fome e sede de quê?', e reuniu ativistas, trabalhadores e trabalhadoras, grupos, entidades, pastorais e movimentos sociais nas ruas de todos os estados.
No Recife, a CUT Pernambuco e outras entidades dos movimentos sociais e sindicais estiveram presentes, na concentração, no Parque Treze de Maio, depois seguiram em caminhada pelas ruas e avenidas do Centro do Recife, para o Pátio do Carmo, onde participaram de uma ciranda popular aproximadamente às 12h30. O objetivo do momento foi conscientizar a sociedade sobre a importância de criar espaços de formação, debates e reflexões sobre a inclusão de grupos e comunidades excluídos de políticas públicas.
O presidente da CUT Pernambuco, Paulo Rocha, pontuou a importância desse ato, que tomou às ruas e avenidas do Recife nesta quinta-feira, dia 7 de setembro. "Você tem Fome e Sede de quê" o mote desta da manifestação com participação expressiva de movimentos populares, sociais e sindicais. Hoje, as vozes das excluídas e dos excluídos ressoam mais alto do que nunca, lembrando a todos nós que a busca por um futuro melhor é um compromisso que deve ser abraçado por todos e todas”. enfatizou.
As trabalhadoras e trabalhadores em educação protestaram por valorização, respeito, merenda de qualidade, escola pública para todos e todas! “Temos fome e sede de transformação! Só com a valorização profissional e com a priorização da escola pública nas políticas de estado alcançaremos nossa verdadeira Independência. Viva o Brasil, viva o povo brasileiro, viva os trabalhadores e as trabalhadoras em educação”, destacou a presidenta do Sintepe. Ivete Caetano.
As ruas do centro do Recife foram palco desse moviomento movimento que clama pelo combate à fome, justiça social, direitos para a classe trabalhadora,educação, dignidade, saúde e segurança. “Em um governo democrático, ir às ruas tem um sabor de vitória para aqueles(as) que estão lutando pela reconstrução do nosso país. Temos fome de educação pública democrática, inclusiva e libertadora. Nosso grito é também por emprego, saúde e segurança”, ressaltou a presidenta do Sinproja,Séphora Freitas.
A voz dos excluídos, e das excluídas, precisa ecoar e sensibilizar a sociedade para a urgência de enfrentar a desigualdade social e garantir justiça para todos(as) os(as) brasileiros(as).
No Sertão do Pajeú município de Ingazeira -PE, em defesa da Barragem da Ingazeira contra as invasões e em defesa do Rio Pajeú,, houve uma caminhada de cerca de 5km pelas zonas urbana e rural, da barragem até a Gruta de Nossa Senhora da Graça, com as bandeiras de luta dos movimentos sociais e sindicais. Uma missa foi realizada na barragem. Lideranças dos sindicatos cutistas e da Fetape. além de parlamentares e entidades parceiras, estiveram presentes.
A luta continua!
