Movimento sindical, CUT e Bancários organizam ato do Dia Nacional de Luta
Publicado: 16 Março, 2023 - 18h26 | Última modificação: 16 Março, 2023 - 18h35
Escrito por: Assessoria de Comunicação dos Bancários-PE
No Recife (PE), movimento sindical, CUT e Bancários organizam ato do Dia Nacional de Luta (21/3) pela redução da taxa de juros*
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), as demais centrais sindicais (Força Sindical, CTB, UGT, CSB ,NCST, CSP Conlutas, Intersindical, A Pública) e os movimentos Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular convocaram um Dia Nacional de Luta, na terça-feira (21/3), para reivindicar a queda da taxa básica de juros (Selic) praticada pelo Banco Central (BC), que atualmente está em 13,75% ao ano. Em Pernambuco, o ato organizado pelo Sindicato dos Bancários de Pernambuco acontecerá a partir das 9 horas, em frente ao Banco Santander (Ag. Veneza), localizado na Av. Conde da Boa Vista.
As mobilizações marcadas para a véspera da reunião do COPOM visam pressionar o conselho a reduzir a alta taxa de juros, que paralisa a economia e impede o país de crescer e gerar emprego decente, distribuir renda, implementar políticas públicas e facilitar o acesso ao crédito.
“O presidente da autarquia federal, Roberto Campos Neto, defendeu em diversas oportunidades a autonomia do Banco Central. Mas, na prática, as decisões do COPOM sobre a taxa de juros revelam uma forte dependência do BC ao capital financeiro especulativo. Enquanto os bancos lucram, a população sofre com a perda do poder de compra e a falta de investimentos do governo em políticas públicas. A redução do juros é fundamental para que os investimentos voltem a impulsionar o país, com mais empregos, saúde e educação pública, retomada de obras, ou seja, para melhorar a vida da classe trabalhadora”, afirma o presidente do Sindicato, Fabiano Moura.
Com a taxa de juros Selic a 13,75%, para os mais ricos é mais lucrativo deixar o dinheiro aplicado no banco do que abrir um negócio. Já quem emprega e precisa de dinheiro para investir e diversificar seus negócios não consegue pagar empréstimos com essa taxa de juros.
Os atos nacionais também pedem a saída de Campos Neto, aliado de Bolsonaro, da presidência do BC, entendendo que ele está jogando o país na recessão com uma política econômica que saiu derrotada das urnas nas últimas eleições.