Escrito por: Assessoria de Imprensa da CUT-PE
O Acordo Coletivo, que vem sendo renovado na luta pela categoria desde 2013, tornou-se peça fundamental na disputa ideológica que a gestão está travando com os trabalhadores.
Nesta terça-feira, 09 de julho, na primeira Assembleia Geral realizada em Pernambuco, no Terminal Aquaviário de Suape (TA) - (Adm/Turno), 6h30 e 9h - os trabalhadores petroleiros rejeitaram por unanimidade a contraproposta apresentada pela empresa no último dia 04/07/19.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Petroleiros (Sindipetro PE/PB), a contraproposta é uma afronta aos petroleiros e petroleiras e às entidades sindicais e não podem aceitar essa indecência. Vale destacar que, ao longo da semana passada, a FUP e a FNP tiveram novas rodadas de negociação com a empresa, na busca pela manutenção das conquistas e direitos do atual Acordo Coletivo de Trabalho e por um reajuste salarial que mantenha o poder de compra da categoria. Os gestores não avançaram e querem retirar direitos.
O Acordo Coletivo, que vem sendo renovado na luta pela categoria desde 2013, tornou-se peça fundamental na disputa ideológica que a gestão está travando com os trabalhadores. O recado foi dado quando a empresa tenta dizimar capítulos inteiros, como os de segurança no emprego e de relações sindicais.
Só nas refinarias colocadas à venda, são quatro mil trabalhadores próprios que estão com seus empregos em risco. Somam-se a estes os trabalhadores da Transpetro, cujos terminais e dutos também estão sendo vendidos, bem como os terceirizados e o pessoal de escritório e logística.
A FUP e a FNP reiteraram que os petroleiros e petroleiras não aceitam nenhum direito a menos, nem a fragmentação da categoria, como tentam os gestores que defendem o individualismo e atacam a representação sindical.