Plenária do Sintepe repassa informações aos servidores da Educação

O Sintepe realizou, nessa sexta-feira (14), a Plenária dos/as Funcionários/as da Educação no auditório do Sindicato. A discussão girou em torno do Plano de Cargos e Carreira (PCC) e a valorização profissional do segmento. Conduzida pelo diretor do Sintepe, João Alexandrino, a ocasião contou com a participação de diversos dirigentes do Sindicato.  

O primeiro informe repassou informações sobre a revisão do Plano de Cargos e Carreira (PCC). Na ocasião, o diretor José Agripino, integrante da Comissão de reformulação do PCC, informou aos/às funcionários/as que as discussões conceituais do Plano, ou seja, as definições sobre cargos, funções e suas atribuições foram concluídas. O Sintepe tem reivindicado através de ofícios o prosseguimento dos trabalhos e a discussão sobre a construção das grades e matrizes dos vencimentos correspondentes, entretanto o governo não atendeu às reivindicações. De acordo com João Alexandrino, a previsão é que o governo retome a discussão em janeiro.

Os/as funcionários/as administrativos/as solicitaram atenção aos integrantes da Comissão da reformulação do Plano, pois os profissionais que fizeram os primeiros cursos do Profuncionários estão se sentindo desvalorizados dentro do debate de reformulação do PCC e almejam uma aposentadoria digna. Diante das muitas dúvidas, o direito Paulo Ubiratan propôs que os trabalhadores em educação criassem um grupo de estudo acerca do Plano, pois ele impacta diretamente na vida dos servidores.

Assédio e abusos – Durante a Plenária, muitos servidores citaram casos de abusos e assédios. Para a direção do Sintepe, a categoria precisa se unir para coibir essas ações. É preciso que os trabalhadores se unam quando você ou um colega de trabalho é desrespeitado, pois o sentido coletivo deve estar presente na escola e em todos os lugares. A direção do Sindicato também solicita que, ao vivenciar o assédio, o trabalhador denuncie ao Sindicato.

O diretor João Alexandrino informou aos/às funcionários/as sobre a Campanha Salarial Educacional Salarial 2018. Durante mesa de negociação, o governo afirmou que não poderia dar um percentual de reajuste aos funcionários administrativos e analistas, uma vez que Lei do Piso restringe o reajuste ao Magistério, e propôs uma gratificação no valor nominal de R$ 55.

Após o Sintepe negar essa proposta, o governo calculou o percentual de 6,81% no vencimento básico dos/as funcionários/as administrativos/as, chegando a uma gratificação no valor de R$ 127 a partir dos vencimentos de outubro. Como atenuante, o governo estendeu a gratificação a todos os/as aposentados/as e o que significa que ele precisará incorporar esse valor nos vencimentos.