Escrito por: Assessoria de Comunicação da CUT-PE

Servidores realizam ato público contra a PEC 32 no Recife

No Recife, houve ato público com a participação de sindicalistas e parlamentares contra a Reforma Administrativa, PEC 32,  em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe),

JC Mazella

CUT, centrais, entidades representativas, parlamentares e servidores de todo o país protestaram em frente à Câmara dos Deputados, em Brasília, para denunciar os retrocessos da PEC 32.  A pressão sobre os deputados é para que votem contra a proposta da reforma Administrativa do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL), que está em análise na Comissão Especial da Câmara.

No Recife, houve ato público com a participação de sindicalistas e parlamentares contra a Reforma Administrativa, PEC 32,  em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), seguindo protocolos de segurança para evitar a disseminação do novo coronavírus, ou, através das redes sociais, reafirmando a luta e mobilização em defesa do serviço público.

 “A PEC é de interesse de todos os brasileiros e brasileiras porque ela ameaça o serviço público e coloca em risco o atendimento na saúde, na educação, na segurança pública, entre outros serviços, além de abrir brecha para a corrupção e o apadrinhamento político em vários segmentos” declarou o presidente da CUT- PE, Paulo Rocha.

 

O objetivo da mobilização foi a de mostrar para a classe política que a PEC-32 trará uma série de prejuízos para os serviços públicos brasileiros e principalmente para a população. Na atividade em frente à Alepe,, estavam presentes as deputadas Teresa Leitão (PT), Carol Vergolino (Psol), João Paulo (PCdoB) e Isaltino Nascimento (PSB). João Paulo destacou que, na próxima semana, será instalada uma Comissão Especial, na Alepe, para debater a Reforma da Previdência.  

 

O slogan ‘se votar, não volta’, criado durante a tramitação da reforma da Previdência no governo de Michel Temer (MDB-SP), também deu o tom dos discursos nesta terça-feira e teve o propósito de alertar aos deputados que em 2022 haverá eleição e que eles serão lembrados por traírem os interesses do povo brasileiro.

 

 

 

Imagem: CUT DF

Para o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, esta mobilização é histórica porque reúne os servidores das três esferas em torno de uma única pauta – derrotar a PEC 32. “Nesse momento tão difícil, o pior para a classe trabalhadora, é sábia a unidade de todos que lutam por um Brasil melhor, pela retomada da democracia e do desenvolvimento”, disse Nobre. O presidente da CUT aproveitou a mobilização para anunciar o dia 2 de outubro como dia nacional de mobilização contra o governo Bolsonaro.

Ele afirmou que é urgente construirmos uma unidade dos setores público e privado. Juntos, construiremos uma greve geral contra a PEC 32, pelo emprego, em defesa das estatais e contra fome.