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Sintepe se prepara para participar do 24º Grito dos Excluídos (as)

Publicado: 05 Setembro, 2018 - 10h36

Escrito por: Ascom Sindsep-PE com informações adicionais da CUT-PE

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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) se prepara para participar do 24º Grito dos Excluídos (as) em Pernambuco. A concentração será na Praça do Derby, no Recife, a partir das 9h. O ato é tradicionalmente feito no Dia da Independência, 7 de setembro, e realizado paralelamente aos tradicionais e conservadores desfiles militares. Este ano, o tema do Grito dos Excluídos (as) será Vida em primeiro Lugar e o lema escolhido foi Desigualdade gera violência. Basta de Privilégios. O Sintepe convoca seus filiados a participarem dessa grande manifestação.

O cartaz deste ano do Grito traz a ilustração de Nivalmir Santana, artista plástico formado pela Belas Artes de São Paulo e Unesp, que buscou traduzir a força da mulher como figura principal, geradora da vida, que une as forças e luta com o povo sofrido.

Histórico do Grito dos Excluídos (as)

A proposta do Grito surgiu no Brasil no ano de 1994 e o 1º Grito dos Excluídos foi realizado em setembro de 1995, com o objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade do mesmo ano, que tinha como lema “Eras tu, Senhor”, e responder aos desafios levantados na 2ª Semana Social Brasileira, cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”. Em 1999, o Grito rompeu fronteiras e estendeu-se para as Américas.

O que é

O Grito dos Excluídos (as) é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos. O Grito é uma descoberta, uma vez que agentes e lideranças apenas abrem um canal para que o Grito sufocado venha a público.

O Grito brota do chão e encontra em seus organizadores suficiente sensibilidade para dar-lhe forma e visibilidade. O Grito não tem um “dono”, não é da Igreja, do Sindicato, da Pastoral; não se caracteriza por discursos de lideranças, nem pela centralização dos seus atos; o ecumenismo é vivido na prática das lutas, pois entendemos que os momentos e celebrações ecumênicas são importantes para fortalecer o compromisso.

Fonte: Ascom Sindsep-PE com informações adicionais da CUT-PE