Escrito por: Comunicação CUT PE
Na ocasião, trabalhadores e trabalhadoras aprovaram, por unanimidade, a greve geral no dia 14 de junho contra a reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL).
Uma greve geral como principal objetivo de luta. Pela primeira vez, as centrais sindicais - Central Única dos Trabalhadores (CUT), CSP Conlutas, Força Sindical, Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Intersindical, UGT e Nova Central Sindical - realizaram um grande ato unificado e histórico para marcar o 1º de Maio, Dia das Trabalhadoras e dos Trabalhadores, em defesa da Previdência Pública.
A CUT e demais centrais levaram milhares de trabalhadores às ruas de diversas capitais e cidades do interior brasileiro para dizer não ao desmonte da Previdência pública. Também participaram dos atos as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e movimentos sociais como o MST e o MTST. Na ocasião, trabalhadores e trabalhadoras aprovaram, por unanimidade, a greve geral no dia 14 de junho contra a reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL).
Mesmo com chuva fina que caiu por volta das 11h, a concentração no Recife, mais especificamente, na Praça da Democracia do Derby, teve início às 9h, com cartazes, banners, faixas e um trio elétrico gigante, cobrando valorização e respeito da classe trabalhadora. "Essa reforma veio para tirar os nossos direitos. Vai afetar trabalhadores rurais e da educação, principalmente", afirmou o presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT), Paulo Rocha.
Também está na pauta das centrais o Dia Nacional de Luta que acontecerá no próximo 15 de maio, quando terá início a greve geral dos professores e professoras. Todos os sindicatos estão sendo convocados a realizarem paralisações junto a suas categorias. E os servidores públicos não irão ficar de fora. “Essa mobilização do dia 15 será mais uma atividade rumo a greve geral”, comentou Paulo Rocha.
Segundo ele, todas as centrais sindicais e grande parte de seus sindicatos estão propensos a se unir em torno da greve. “Uma boa parte dos sindicatos já começou a articular as suas bases para preparar a greve. A nossa avaliação é a de que iremos fazer um grande movimento. Realizamos essa mesma greve no governo Michel Temer e eles não conseguiram aprovar a reforma. Agora, temos observado uma preocupação muito maior da população, durante nossos atos de rua, com relação a aprovação desse projeto. Todos estão contestando a reforma o que aponta para um grande movimento”, enfatizou.
Por ocasião dos atos unitários em nível nacional, a classe trabalhadora e o conjunto das centrais sindicais anunciaram uma Greve Geral contra a reforma da Previdência para o dia 14 de junho. "Esse 1º de maio é um marco não apenas como reforço da luta da classe trabalhadora, mas também pela indicação da greve geral. Querem retirar os direitos da sociedade, mas vamos fazer grandes mobilizações contra a reforma da Previdência", afirma secretário de Comunicação e Imprensa da CUT e diretor do Sindicato dos Bancários, Fabiano Moura.
O ato unificado durou cerca de quatro horas e meia e foi encerrado por volta das 13h30, na Praça do Derby.