Escrito por: Redação CUT

Um a cada dois brasileiros faz empréstimo para pagar as contas no final do mês

Pesquisa do Google Survey mostra que 51,6% recorreram a empréstimo pessoal nos últimos 12 meses para pagar contas.

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A crise econômica iniciada no governo do ilegítimo Michel Temer e acentuada  no governo de Jair Bolsonaro (PSL), que não tem uma política de desenvolvimento que gere emprego e renda, levou a maioria dos brasileiros a fazer empréstimos pessoais para não terminar o mês no vermelho.

De acordo com pesquisa do Google Survey, realizada no mês de junho deste ano, mais da metade (51,6%) dos brasileiros recorreu a um empréstimo, especialmente para pagar impostos, despesas mensais, como faturas de cartões de crédito e outras dívidas nos últimos 12 meses.

Ainda de acordo com a pesquisa, feita por meio de ferramenta on-line do buscador e divulgada no Valor Econômico desta segunda-feira (26), outros 45,3% dos entrevistados disseram ter usado o valor emprestado para viabilizar projetos, como reformas (15,5%), compra de automóvel (10,4%), viagens (9,8%) ou compra de imóveis (9,6%).

Questionados sobre como preferem contratar este tipo de empréstimo, 41%  citaram a internet (em sites ou aplicativos) ou telefone: cerca de 30% dos entrevistados gostaria de contratar o serviço de empréstimo por meio de aplicativos, 20% em sites, 11% por meio do telefone. Outros 37,8% preferem  lojas físicas.

Apesar de expressarem a preferência pela internet ou telefone, 46,2% foram a agências bancárias contratar os empréstimos. Segundo o Google, no último ano, apenas 8,6% das pessoas que tomaram empréstimo fizeram isso por aplicativos ou sites de fintechs (startups de tecnologia que atuam na área financeira).

Para o estudo, o Google ouviu 900 consumidores que tomaram pelo menos um empréstimo nos últimos 12 meses.

Veja outras conclusões da pesquisa do Google Survey:

Quando perguntados sobre o fator mais importante na hora da escolha do crédito, 29,9% citam “taxas menores”

Se fossem pagar mais pelo crédito, usuários gostariam de “mais flexibilidade para pagar e renegociar” (36,8%), “melhor atendimento” (23,2%) e “agilidade para realizar os processos” (22%);

Em uma próxima oportunidade, 23% escolheriam com certeza outra instituição para tomar o empréstimo, 28,6% não sabem (somando margem de até 50,9% para mudança) e 49,1% manteria a mesma empresa;

Dos entrevistados, 41% consultaram algum gerente/funcionário do banco para decidir pelo empréstimo.