Escrito por: Assessoria de Imprensa da CUT-PE
O ato foi para denunciar os ataques do governo golpista de Temer e as medidas anunciadas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro e seus apaniguados politicos
Mobilizações em portas de fábricas, atos públicos, protestos, panfletagens e diálogo com a população e trabalhadores, nas praças e ruas de vários estados e cidades brasileiras marcaram o “Dia Nacional de Mobilização em defesa da Previdência e da Seguridade Social” realizado nesta quinta-feira (22) em todo o Brasil. Essa foi a primeira mobilização nacional da Campanha Permanente em Defesa da Previdência da CUT e das demais centrais sindicais brasileiras (Força Sindical, CTB, Intersindical, CSB, CSP-Conlutas, NCST, UGT e CGTB).
No Recife, a CUT Pernambuco e inúmeros sindicatos filiados, com participação de lideranças da CTB, MST, Fetape, FUP, realizaram um ato público de unidade e resistência em frente ao Ministério do Trabalho (MTb), no bairro do Espinheiro. O ato foi para denunciar os ataques do governo golpista de Temer e as medidas anunciadas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro e seus apaniguados politicos, que visam retirar ainda mais os direitos e as conquistas da classe trabalhadora, a partir de janeiro de 2019
"Vamos lutar e resistir contra os desmandos e barrar as propostas indecentes que pretendem acabar com a nossa aposentadoria e, principalmente, extinguir a atuação do Ministério do Trabalho. Temos que ampliar nossas estratégias de luta, pressionar os golpistas, oportunistas e apaniguados politicos do governo Temer e do presidente eleito, Jair Bolsonaro, através de atos, paralisações, protestos, manifestações e greves. Vamos continuar nas ruas", declarou o presidente da CUT Pernambuco, Carlos Veras.O presidente da CUT Pernambuco ficou toda manhã conversando com a população que passava no local do ato.
Paulo Rocha, vice-presidente da CUT-PE explicou que o objetivo do ato que foi uma iniciativa da Central com apoio de outras entidades, partidos políticos e movimentos sociais, como parte das mobilizações nacionais das centrais sindicais em defesa da democracia e contra os desmontes dos direitos.
Fabiano Moura, secretário de Comunicação e Imprensa da CUT-PE, disse que no Dia Nacional de Mobilização, 22 de novembro, a palavra de ordem do movimento sindical é resistência diante os ataques já anunciados pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro. “ Os impactos da reforma da Previdência e a incorporação do MTb são ruins para toda a classe trabalhadora brasileira”, ressaltou..
Severino José, integrante do MST, em Pernambuco, destacou a importância do Dia Nacional de Luta e Mobilização, articulado pela CUT e Centrais Sindicais em ato público contra a Reforma da Previdência e em defesa do Ministério do Trabalho. Ele assinalou que o MST não tem medo das ameaças do presidente Bolsonaro. “Exigimos que nossos direitos constitucionais sejam respeitados”, enfatizou.
Durante o ato, a criação de uma nova carteira de trabalho (verde e amarela) sem direitos e o perfil entreguista do novo governo eleito, que pretende instituir uma Secretaria de Privatizações, também foram criticados pelos representantes das diversas categorias presentes.
A luta contra a extinção do Ministério do Trabalho é outro assunto que foi relembrado nesta atividade construída por lideranças sindicais que representam professores, bancários, jornalistas, trabalhadores do Judiciário, servidores da Previdência, do Ministério do Trabalho, petroleiros, engenheiros florestais, entre outros.
No dia 26, os trabalhadores também farão atos em frente ao Ministério do Trabalho e em todas as Superintendências Regionais do Trabalho espalhadas pelo Brasil, com o objetivo de impedir o fim da pasta. A função do órgão, criado há 88 anos, tem valor histórico na regulação das relações entre capital e trabalho, dando protagonismo ao diálogo para dirimir conflitos.