Após a denúncia dos gráficos e da atuação do Sindgraf-PE, empresa fez requerimento no banco para pagamento do FGTS pendente há cinco anos
Nos últimos dias, depois da iniciativa de parte dos gráficos da Flamar em defesa da garantia do recebimento do FGTS, denunciando a situação ao Sindicato da classe (Sindgraf), que entrou no caso, a empresa apresentou uma solução diante da pendência de cinco anos no depósito deste direito. A gráfica não recolhia o fundo de garantia dos trabalhadores há 54 meses, conforme demonstrados nos extratos analíticos levados pelos gráficos ao órgão sindical, que levou o caso para o Ministério do Trabalho e Emprego.
Em 15 dias, o Sindgraf-PE levou a Flamar para se explicar duas vezes no Ministério. Na primeira ida reconheceu a falha desde 2013 e justificou que enfrenta problemas financeiros, mas que tem pago todo o FGTS quando demite o trabalhador. Mas a lei fundiária obriga o recolhimento todo mês. O empregador é obrigado a depositar 8% sobre o valor da renumeração. Por isso, Iraquitan da Silva cobrou da empresa uma solução imediata de modo que a lei seja cumprida e que nada ameace o pagamento de tudo.
A empresa pediu alguns dias para encontrar uma solução. Desse modo, na última semana, no Ministério do Trabalho, a Flamar apresentou para o Sindgraf um requerimento junto à Caixa Econômica para o pagamento do FGTS em atraso. Uma vez feito esse contrato no banco, os trabalhadores ficam mais protegidos para a garantia do recebimento deste direito porque a empresa assume um compromisso bancário para a quitação do passivo.
“O gráfico tem que estar ligado nos seus direitos e o FGTS é um deles. Os funcionários da Flamar mostraram este conhecimento, buscando seus extratos analíticos na Caixa Econômica Federal, e denunciando a falta de depósitos do fundo ao sindicato para defende os direitos da categoria”, fala Iraquitan da Silva, presidente do Sindgraf-PE. O dirigente parabeniza ainda os trabalhadores pela evolução no nível de conscientização para o fortalecimento da entidade sindical. As sindicalizações dobraram no local este ano. Com isso, o sindicato fica mais forte para defender a categoria.